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Especialistas da Unimed Teresina marcam segundo dia de fórum sobre judicialização

Fórum de Convergência em Saúde – Judicialização e Sustentabilidade discutiU os principais desafios do sistema de saúde no Brasil. Ascom Unimed Teresina ...

Especialistas da Unimed Teresina marcam segundo dia de fórum sobre judicialização
Especialistas da Unimed Teresina marcam segundo dia de fórum sobre judicialização (Foto: Reprodução)

Fórum de Convergência em Saúde – Judicialização e Sustentabilidade discutiU os principais desafios do sistema de saúde no Brasil. Ascom Unimed Teresina O segundo dia do Fórum de Convergência em Saúde – Judicialização e Sustentabilidade, realizado na manhã da sexta-feira (14), no auditório da Faculdade Uni-Cet, reuniu representantes da regulação, da magistratura e do setor saúde suplementar e pública para discutir os principais desafios que pressionam o sistema de saúde no Brasil. A programação contemplou dois painéis centrais: a sustentabilidade da saúde suplementar e as diferentes perspectivas da judicialização. Sustentabilidade em pauta: Mesa 1 reúne líderes nacionais do setor Moderada pelo diretor-presidente da Unimed Teresina, Dr. Newton Nunes, a primeira mesa trouxe um diagnóstico amplo sobre a sobrecarga judicial e seus reflexos na gestão da saúde suplementar. Em sua abertura, o médico destacou a importância do debate: “Precisamos compreender os impactos crescentes da judicialização e identificar caminhos convergentes para reduzir tensões e garantir sustentabilidade ao sistema.” O painel contou com a participação de especialistas nacionais O Dr. Luiz Otávio Fernandes de Andrade, presidente da Central Nacional Unimed (CNU), ressaltou a necessidade de decisões responsáveis diante de terapias e tecnologias de alto custo: “A sociedade terá de fazer escolhas difíceis. A sustentabilidade depende de discutir quem paga e como financiar novas tecnologias.” Participando por chamada on-line, Paulo Rebello, ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apresentou o papel regulatório da agência na cobertura assistencial às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ele destacou: “A incorporação de tecnologias exige análise técnica rigorosa e baseada em evidências científicas. Esse processo garante segurança ao paciente e estabilidade às operadoras.” O superintendente de Relações Institucionais da Unimed do Brasil, Dr. Jeber Juabre Júnior, chamou a atenção para a importância do acompanhamento legislativo: “O Congresso discute projetos que podem redefinir o futuro da saúde suplementar. É essencial participar dessas agendas de forma responsável.” Encerrando a mesa, o Dr. Clênio Jair Schulze, juiz federal do TRF4, trouxe a perspectiva jurídica sobre os limites das coberturas assistenciais voltadas ao TEA. O magistrado reforçou a necessidade de integração entre reguladores, operadoras, magistrados e gestores para o sistema avançar de maneira técnica e sustentável: “O desafio é aplicar as decisões do Supremo no cotidiano, sem transformar o juiz em cogestor dos planos. É preciso equilibrar evidência científica, contexto familiar e limites legais.” Paulo Rebello, ex-diretor-presidente da ANS, apresentou o papel regulatório da agência na cobertura assistencial às pessoas com Transtorno do Espectro Autista. Ascom Unimed Teresina Mesa 2 destaca desafios assistenciais e jurídicos A segunda mesa, moderada pelo juiz Antônio Oliveira, presidente do Comitê de Saúde do Estado do Piauí (COSEPI), abordou as diferentes perspectivas da judicialização e seu impacto sobre a operação dos planos de saúde. Foram discutidos temas essenciais para a formação dos profissionais do meio jurídico. O Dr. Mauricio Giraldi analisou a regulação e o uso adequado de próteses, órteses e materiais especiais: "Boas práticas e protocolos robustos garantem sustentabilidade à empresa, segurança ao médico e qualidade ao paciente.” O Superintendente Jurídico e de Governança da Unimed do Brasil, Daniel Januzzi, apresentou uma análise sobre o rol da ANS, a Lei 14.454/22 e os acordos de compartilhamento de risco. Ele explicou: “A judicialização exige compreensão dos custos, limites e responsabilidades para assegurar a entrega justa do direito à saúde.” A Superintendência Jurídica da Unimed Teresina esteve representada pelo superintendente jurídico, Rodrigo Machado Ribeiro, que apresentou o papel do NatJus como ferramenta técnica de apoio ao Judiciário. Ele enfatizou: “Os pareceres científicos tornam as decisões mais seguras e alinhadas à evidência. Após a decisão do STF, o NatJus ganha função ainda mais essencial.” Para a advogada Ana Luiza Rios, participante do evento, o fórum trouxe atualizações necessárias para o aperfeiçoamento dos profissionais presentes: “O fórum rompe a fragmentação e permite que o sistema construa caminhos conjuntos, eficientes e sustentáveis. É um espaço essencial para atualizar profissionais sobre novas perspectivas judiciais e decisões que impactam a saúde suplementar.”